
Viver pela metade.
Viver contando os segundos, esperando, esperando o sonho se realizar, terminar a faculdade, encontrar a pessoa certa, receber aquele aumento... viver na expectativa de futuro ou nas lembranças de passado, esquecendo-se de olhar para o presente, de sentir, de viver o que acontece agora.
Já parou prá pensar quantas pessoas vivem sem aproveitar?
Passar sem viver, sem sentir, sem entender o caminho da vida!
O mundo está cheio de "mortos-vivos", pessoas que vivem a morte lentamente, morrem sem ter vivido, passam sem viver pela vida sem de ter morrido.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê , quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo. Quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televião o seu guru. Quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco, e os pontos sobre os iss em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho nos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva que cai incessante. Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não respondem quando lhe indagam sobre algo que sabe.