
Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro,
com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,
já que ainda estamos tão embrulhados na dor
que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,
a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,
sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,
mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente,
e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’
propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por
ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou,
externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.
Nossa vc descreveu exatamente a minha situação.... é tão dificil, meu Deus...mas vou superar.... tô fazendo de tudo pra isso.
ResponderExcluirBeijos querida.
Querida Bella,
ResponderExcluirObrigada pela visitinha e sinta-se á vontade para retornar sempre, pois, desejo voltar por aqui sempre.
Sabe, que em agosto deste ano, vivi o primeiro momento que você descreve no texto acima e foi exatamente assim, sofrido, angustiante, pensei que não fosse aguentar, agora, estou na fase da carta de alforria, de tirar o fantasma do armário e seguir munha vida, é também difícil mas nada se compara ao rompimento.
Beijos no coração e um Ano Novo repleto de amor, saúde, paz, sucesso e muita poesia.
É a mais pura verdade...
ResponderExcluirmas embora pareça a morte quando um amor acaba, a vida segue e um dia amamos de novo e de novo...
Adorei o seu blog e já estou te seguindo.
Aproveito para lhe deixar uma mensagem também
:)
"Recomeça... Se puderes, Sem angústia e sem pressa. E os passos que deres, Nesse caminho duro Do futuro, Dá-os em liberdade. Enquanto não alcances Não descanses. De nenhum fruto queiras só metade." Miguel Torga
:)
Ano Novo é tempo de renovação, e desejo que em 2011 o seu ano seja de plenas realizações, que seja iluminado e feliz!Feliz Ano Novo para você e os seus.
Beijos na alma!
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